A especialista detalha que neste período, qualquer cuidado é pouco e pequenas fagulhas podem causar incêndios de grande proporção. Por isso, é importante evitar alguns hábitos como fazer fogueiras próximo a vegetação, queimar folhas em quintais, soltura de balões, além de jogar guimbas de cigarros em áreas abertas como estradas e mata. “Existem práticas de manejo para diminuir o risco de incêndios como por exemplo a realização de aceiros que são faixas ao longo do terreno ou próximas ao limite da área onde a vegetação é retirada através de raspagem do solo ou capina limitando o fogo não deixando se alastrar para o outro lado. Outra boa dica é fazer uma composteira no quintal, para que as folhas e resíduos, se transformem em adubo”, detalha.
Para recuperar áreas degradadas, uma alternativa é o reflorestamento, que tem grande importância para a recuperação do meio ambiente. O trabalho tem como objetivo revitalizar e reparar um determinado local, que, anteriormente, se encontrava em uma situação ambiental equilibrada, mas foi prejudicado por ação humana.
“Plantar árvores é plantar vida, é plantar água, é plantar o futuro. Com o reflorestamento ocorre a recomposição florestal com espécies nativas da região, objetivando a recuperação da flora no local, propiciando assim um ambiente saudável de interação entre ambiente nativo e o ambiente urbano, bem como a fauna e flora endêmica de forma a restabelecer as relações ecológicas existentes antes da degradação ocorrida no ambiente. Além disso, o projeto evita o agravamento de processos erosivos do solo, evitando o deslizamento da terra e desmoronamento de taludes que prejudicam os corpos hídricos da região”, explica Carolina.
O trabalho é realizado através de estudos topográficos, análise de solo e vegetação nativa do entorno, além do estudo de espécies corretas para o local, com origem e tamanho das mudas, respeitando o espaçamento, para o futuro manejo e manutenção. “Na minha opinião toda área que já foi berço de uma vegetação ou que possui um solo onde podemos dar condições de crescimento com adubação e manejo correto. Essa técnica aumenta a biodiversidade, melhora a vazão de mananciais hídricos, dentre tantos outros benefícios para nós humanos e a natureza”, pontua a Engenheira Agrônoma.
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