Prefeito Hingo Hammes discute em Brasília os reflexos do “tarifaço” na economia de Petrópolis
Por Redação, Agenda News - Petrópolis
Publicado em 07/08/2025 15h12 - Atualizado em 07/08/2025 15h13

Por Redação, Agenda News - Petrópolis
Publicado em 07/08/2025 15h12 - Atualizado em 07/08/2025 15h13
O prefeito Hingo Hammes, participou nesta quarta-feira (06/08), em Brasília, de uma reunião promovida pela Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. O encontro reuniu gestores municipais de diversas regiões do país para debater os reflexos da atual conjuntura econômica internacional e nacional, incluindo o chamado “tarifaço”.
A medida norte-americana preocupa setores importantes da economia brasileira e tem sido acompanhada com atenção por cidades de todo o país. O temor é que o aumento das tarifas e a instabilidade no comércio global impactem negativamente a atividade produtiva, o consumo e, consequentemente, a geração de empregos e a arrecadação nos municípios.
Em Petrópolis, os efeitos são variados. O setor de aviação, por exemplo, não deve ser diretamente afetado pelas novas tarifas, já que, em sua maioria, está isenta. A manutenção dessa condição é considerada estratégica para evitar impactos diretos no mercado de trabalho. No entanto, o ambiente internacional instável pode levar à revisão de contratos, comprometer novos investimentos e, com isso, afetar empregos e receitas para o município.
Já no setor têxtil, tradicional na economia de Petrópolis, o impacto direto das tarifas tende a ser menor, uma vez que a maioria das empresas atua no mercado interno. Ainda assim, o cenário global mais instável pode gerar efeitos indiretos, como redução de demanda, aumento de custos e retração de encomendas, especialmente para os poucos empreendimentos que mantêm relações comerciais com o exterior.
Durante a reunião, o prefeito alertou para o impacto que a combinação entre instabilidade externa e insegurança jurídica interna pode provocar nos municípios. “Quando decisões internacionais se somam à falta de segurança jurídica aqui dentro, o efeito imediato é a retração de investimentos, perda de competitividade e risco ao emprego e à arrecadação”, destacou.
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