Sala Lilás atendeu mais de 600 pessoas no primeiro ano de funcionamento

Por Redação, Agenda News - Petrópolis

Publicado em 09/08/2021 15h29

Sala Lilás atendeu mais de 600 pessoas no primeiro ano de funcionamento Foto: Divulgação
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Especializada no serviço de atendimento a mulheres e do enfrentamento à violência, a Sala Lilás completou um ano do início das atividades em junho de 2021. Nesse período, mais de 600 pessoas foram atendidas, vítimas de algum tipo de violência. A equipe da unidade recebe mulheres, crianças e população LGBTQIA+ que estão em alguma situação de violência. 

A Sala Lilás funciona todos os dias da semana, 24 horas por dia. A equipe conta com enfermeiras, assistente social, psicóloga e técnicas de enfermagem. No Rio de Janeiro, a unidade de Petrópolis foi a terceira do Estado a ser criada. Ela é um espaço criado para prestar atendimento especializado e humanizado por uma equipe multidisciplinar capacitada. A Sala Lilás funciona em parceria com o Posto Regional de Polícia Técnica e Científica (PRPTC), na entrada do Hospital Alcides Carneiro (HAC), em Corrêas.

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“O público que chega até o local sofreu algum tipo de violência e realizou o Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia. Em seguida as pessoas são encaminhadas para o exame de corpo de delito, que é realizado na Sala Lilás. A equipe da unidade ajuda no procedimento de perícia com mulheres, crianças e população LGBTQIA+, fazendo o atendimento deforma acolhedora e humanizada. A partir daí, os pacientes são encaminhados de acordo com a necessidade de atendimento”, explica o secretário de Saúde, Aloisio Barbosa. 

A assistente social, Camila Vecchi, que atende na unidade, alerta para os cuidados com o público que a Sala recebe: “Muitas das pessoas que chegam até aqui, se sentem culpadas. Isso é uma coisa estrutural que advém uma história da sociedade que se construiu dessa forma. Buscamos colaborar com o apoio para que esse paciente se sinta acolhida, se sinta bem e tenha os meios para que ela consiga romper com esse ciclo. Nossa missão também é deixar claro que as pessoas podem buscar ajudar, mantendo o sigilo”. 

No total foram 607 atendimentos em um ano de atuação da Sala Lilás. Boa parte – 335 - dos atendimentos foi de pessoas adultas, entre 25 e 59 anos. Adolescentes, dos 10 aos 19 anos, foram 110. Jovens com idade entre 20 e 24 anos, somam 82 atendimentos. Cerca de 58 crianças, de 0 a 9 anos, também passaram pela unidade e pessoas idosas com 60 anos, somam 15 acolhimentos. 

Os cinco tipos de violência mais comuns registrados nos atendimentos da Sala Lilás foram: física (437), psicológica/moral (381), patrimonial (68), sexual (66) e negligência/abandono (16). A residência foi o local onde aconteceram a maior parte das situações de violência, com 441 casos ao todo. Também foram identificadas violência em via pública, somando 106 casos, e em comércios, em 18 vezes. 

Ao todo, em 318 ocasiões a coação não aconteceu pela primeira vez, sendo caracterizados como violências de repetição.  Alocados entre os cinco distritos de Petrópolis, a maioria das pessoas atendidas eram da região do Centro da cidade, com 329 acolhimentos. Cascatinha vem em seguida com 147 atendimentos.



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