“Foi motivo de grande alegria, pois ter um artigo publicado em uma revista de uma das maiores referências no mundo em estudos e consensos de nutrição, que é a ESPEN, é de muita importância para qualquer profissional. Eu sempre me interessei pela área materno infantil e pela programação metabólica. Quando iniciei meu TCC, eu sabia que queria fazer uma pesquisa que pudesse oferecer dados sistemáticos à comunidade científica e assim, nortear decisões e condutas clínicas. Além disso, lendo alguns artigos, percebi que cada vez mais surgiam estudos sobre a vitamina D em diferentes condições clínicas. Dessa forma, tive a ideia de investigar e fazer uma revisão sistemática do papel da hipovitaminose D na gestante e sua influência no recém-nascido”, explica Sara de Figueiredo dos Santos, egressa do curso de Nutrição da UNIFASE.
O artigo produzido também destaca as associações entre deficiência de vitamina D com risco ao nascimento, bem como hospitalização, afetando a saúde do neonato. O texto traz ainda reflexões importantes, como a necessidade de maior atenção para homens transgêneros, por exemplo, durante a gravidez, bem como seus resultados paternos e fetais.
“Ainda existe uma lacuna muito grande sobre isso na literatura científica. Atualmente, as políticas públicas de saúde são, essencialmente, baseadas em uma cultura "cis-normativa", que inclui padrões de gênero baseados na genitália ao nascer. É motivo de muito orgulho a aluna Sara ter o seu artigo publicado na Clinical Nutrition ESPEN, pois essa é uma das principais revistas científicas na área da Nutrição, sendo referência em vários concursos para nutricionistas e outros profissionais da área da saúde, considerada de alto impacto científico, pois é a publicação oficial da Sociedade Europeia de Nutrição Clínica e Metabolismo (ESPEN)”, frisa o professor da UNIFASE Dr. Felipe Cardoso, orientador da aluna durante o TCC.
Formada há um ano e meio na graduação, Sara segue se especializando na área em uma residência em nutrição clínica hospitalar, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle – HUGG/UNIRIO. De acordo com o artigo produzido por ela, Sara salienta que novas pesquisas e formas de educação devem ser incentivadas, considerando a transexualidade, e não apenas as gestantes.
“Com novas pesquisas, a comunidade científica e os profissionais que estão na prática contribuirão para a elaboração e implementação de ações, que promovam a compreensão da diversidade e a despadronização das identidades e paradigmas de gênero, contribuindo para a devida inclusão e valorização dessa população. Agora, vou seguir estudando e me especializando nessa área que tanto amo, pois o objetivo é sempre oferecer o melhor aos meus pacientes”, finaliza Sara.
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