Destaque na área de cardiologia no Estado, Petrópolis desponta no tratamento de arritmias

Por Redação, Agenda News - Petrópolis

Publicado em 31/05/2023 10h27

Destaque na área de cardiologia no Estado, Petrópolis desponta no tratamento de arritmias Dr. Tayene Quintella - Divulgação
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O reconhecimento de Petrópolis na área de cardiologia não é recente e, especialmente nos últimos anos, está se estendendo também a uma área ainda mais especializada: a arritmologia. O avanço nos tratamentos e os estudos cada vez mais aprimorados sobre o tema têm permitido que a maioria dos pacientes, mesmo em casos mais graves, tenham o problema controlado, seja por meio de medicação ou procedimentos invasivos, como a ablação por radiofrequência, crioablação ou o implante de dispositivos eletrônicos.

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Considerado um dos principais especialistas nesta área na região serrana do estado, o arritmologista petropolitano Tayene Quintella lembra que as arritmias cardíacas são a principal causa de morte súbita entre jovens e frisa a importância do diagnóstico e do tratamento. “É importante deixar claro que a arritmia pode ser assintomática ou contar com sintomas variados, como palpitações, tonturas e desmaios (síncope). Podem ser benignas e não necessitarem tratamento, mas, em casos mais graves, é necessário intervenção rápida e precisa”, explica, acrescentando que, hoje, Petrópolis dispõe tanto de equipamentos quanto de médicos cardiologistas altamente capacitados para o atendimento de pacientes.
 
Formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, Tayene Quintella fez residência em clínica médica no Hospital Alcides Carneiro e em Cardiologia no Hospital Santa Teresa. A especialização em Arritmologia foi feita na Rede D’Or “Estamos na ponta de muitos tratamentos cardiológicos. Isso se deve especialmente ao apoio do Dr. Nélio Gomes, que é coordenador do serviço de Cardiologia do Hospital Santa Teresa, que tem este perfil pioneiro no tratamento das doenças cardiovasculares há cerca de 30 anos”, destaca. 
 
O médico cardiologista lembra esse pioneirismo vem também especificamente na área de arritmologia. “Petrópolis é pioneira no interior do Estado em muitos dos procedimentos de alta complexidade nesta área de arritmologia. Eu e minha equipe já fizemos 111 procedimentos no Hospital Santa Teresa, com apenas duas intercorrências não graves. Em ambos os casos, os pacientes foram tratados e liberados com a arritmia resolvida. Isso mostra a qualidade dos profissionais que temos na equipe multidisciplinar de Cardiologia do HST”, reforça, acrescentando que o primeiro procedimento realizado na região para colocação de um oclusor de auriculeta esquerda, dispositivo utilizado na prevenção do AVC embólico em pacientes com fibrilação atrial com contraindicação ao uso de anticoagulação, foi realizado na cidade. “Também fomos os primeiros a fazer uma crioablação de fibrilação de atrial e uma crioblação de via acessória atrioventricular de alto risco aqui na região”, conta. 
 
Dr. Tayene Quintella também foi um dos responsáveis pelo primeiro monitor de eventos implantável para monitoramento contínuo prolongado de arritmias de difícil diagnóstico e o primeiro marcapasso fisiológico (hisiano). “A colocação do marcapasso é algo comum, mas fomos os primeiros do Estado a utilizar esse material mais moderno na cidade. Contamos inclusive com a participação de médicos de fora para ajudar na cirurgia”, detalha, citando o chefe da Eletrofisiologia da Rede D’Or, Dr. Nilson Araújo, e do Dr. Rafael Rangel, que é membro da equipe de arritmia também da Rede D'Or.
 
O arritmologista revela que tem recebido cada vez mais pacientes não só de Petrópolis como também de toda a região que, ao invés de buscar estes tratamentos na capital, estão encontrando solução mais perto de casa. “Isso mostra a qualidade de nossas equipes e também de nossa infraestrutura”, diz ele, que atualmente faz atendimentos ambulatoriais pelo Hospital Santa Teresa e é referência em procedimentos de alta complexidade em casos de arritmia.
 
O que é arritmia?
 
A arritmia é uma alteração do ritmo cardíaco, podendo ou não ser acompanhado de oscilações da frequência cardíaca (na maioria das vezes há essa oscilação). 
 
Para identificar a situação do paciente com arritmia, podem ser realizados exames como o eletrocardiograma, holter, monitores de eventos, estudo eletrofisiológico, entre outros que permitem maior precisão no diagnóstico e definição do tratamento.


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