O professor Ricardo Tesch explica que o convite partiu da própria Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP). “Trata-se do 49º Encontro Científico da AAOP, que reuniu alguns dos principais nomes da área em nível mundial. O workshop que apresentamos foi uma versão simplificada e condensada do curso que oferecemos no Brasil, em nosso Centro de Inovação, Pesquisa e Atualização Cirúrgica (CIPAC), localizado no campus Barão da UNIFASE/FMP, voltado ao Diagnóstico e Controle das Osteoartrites Temporomandibulares”, detalha. Ele acrescenta que há também um segundo curso, no qual os profissionais que já concluíram a primeira etapa participam de uma imersão clínica. “Muitos participantes demonstraram interesse em vir ao Brasil para realizar o curso completo”, complementa.
A técnica desenvolvida na UNIFASE/FMP para aplicação de injeções no tratamento da osteoartrite da ATM surgiu como resposta a uma necessidade clínica concreta. “É o resultado de um trabalho que teve início há mais de dez anos, com pesquisas voltadas ao desenvolvimento de Produtos de Terapia Avançada (PTA), utilizando cultura de células-tronco para o enfrentamento da osteoartrite. Já dominávamos a tecnologia, mas era necessário aumentar a segurança do procedimento — foi aí que surgiu a ideia da injeção guiada por ultrassom”, recorda o professor Ricardo Tesch. Atualmente, ele e sua equipe conduzem ensaios clínicos no Ambulatório Escola da instituição, com o objetivo de identificar quais pacientes têm maior propensão de responder a essa abordagem terapêutica.
*UNIFASE/FMP bate recorde de trabalhos apresentados*
O 49º Encontro Clínico e Científico da Academia Americana de Dor Orofacial (AAOP), contou, ainda, com a participação de alunos e professores da UNIFASE/FMP. Oito trabalhos foram aprovados para apresentação, número que evidencia o protagonismo científico da instituição na área.
Os trabalhos foram assinados por docentes, egressos e alunos dos cursos de Medicina e Odontologia da UNIFASE/FMP, destacando a integração entre formação acadêmica e produção científica de ponta.
“A internacionalização da nossa produção científica é fundamental não só para o crescimento profissional individual, mas principalmente para destacar o trabalho de excelência que vem sendo realizado na UNIFASE/FMP. Estar presente num evento dessa magnitude, contribuindo com um workshop próprio e levando trabalhos consistentes, é uma forma de mostrar ao mundo a qualidade da pesquisa e da prática clínica que desenvolvemos no Brasil", finalizou Tesch.
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