Paralisação de rodoviários da Turp afeta transporte público em Petrópolis; Sindicato, Prefeitura e empresa se posicionam
Por Redação, Agenda News - Petrópolis
Publicado em 08/07/2025 17h34

Por Redação, Agenda News - Petrópolis
Publicado em 08/07/2025 17h34
A tarde desta terça-feira (08/07) foi marcada por mais uma paralisação dos rodoviários da empresa Turp Transporte, afetando diretamente o transporte público em Petrópolis. O movimento foi considerado irregular pela Prefeitura e pela própria empresa, mas, em contrapartida, o Sindicato dos Rodoviários apresentou uma série de reivindicações que explicam os motivos da mobilização.
Em nota oficial, a Prefeitura de Petrópolis informou que a paralisação ocorreu sem aviso prévio, o que desrespeita a legislação vigente, e declarou estar tomando as medidas cabíveis para garantir a continuidade do serviço à população. O governo municipal lamentou o prejuízo causado aos usuários do transporte coletivo e apontou que pode haver um movimento para pressionar o aumento da passagem, que segue sendo recusado pela gestão e está em discussão judicial.
A Turp Transporte, por sua vez, também classificou a paralisação como ilegal e lamentou os transtornos causados à população e aos trabalhadores que desejavam manter suas atividades. A empresa afirmou que 80% dos salários foram pagos no dia 4 de julho, e que o pagamento restante foi concluído nesta terça-feira (08/07), conforme o cronograma previsto.
Ainda segundo a nota, a empresa nega qualquer incentivo à paralisação, reforçando que o movimento causa prejuízo financeiro e operacional à própria empresa, que depende da regularidade do serviço para manter suas receitas.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis (Sind. Rodoviários) divulgou nota oficial às 15h55 desta terça, esclarecendo que a paralisação foi motivada por atrasos no pagamento integral dos salários, o não pagamento de férias e do adicional constitucional de um terço a trabalhadores já afastados, além da ausência de pagamento integral das horas extras previstas em convenção coletiva.
A entidade afirma estar acompanhando o movimento e negociando diretamente com a empresa, cobrando o cumprimento da CLT e da convenção coletiva da categoria. O sindicato também disponibilizou seus canais de atendimento para esclarecimentos à população e à imprensa.
Enquanto a população enfrenta os impactos da paralisação, o impasse entre empresa, sindicato e Prefeitura segue sem uma solução definitiva. Os usuários do transporte público continuam aguardando a normalização dos serviços, enquanto se intensificam as discussões sobre as condições de trabalho e a operação do transporte coletivo na cidade.
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