Pets no inverno: além das roupinhas, os cuidados que seu animal realmente precisa
Por Redação, Agenda News
Publicado em 06/06/2025 18h44 - Atualizado em 06/06/2025 18h45

Por Redação, Agenda News
Publicado em 06/06/2025 18h44 - Atualizado em 06/06/2025 18h45
O inverno chegou, e os tutores já começam a notar mudanças na rotina dos pets: menos disposição, alteração no apetite e maior procura por lugares quentinhos. Mas, por trás das mantas e roupinhas, há impactos fisiológicos silenciosos que exigem atenção técnica — especialmente nas regiões mais frias do estado, como a Serra Fluminense.
Em Petrópolis, onde os termômetros facilmente despencam à noite, o clima pode agravar uma série de condições. O frio afeta diretamente o metabolismo dos animais, exigindo mais energia para manter a temperatura corporal. Isso influencia o comportamento — muitos ficam mais quietos ou relutam em brincar —, mas vai além: também pode comprometer a imunidade, a digestão e até a resposta emocional dos pets.
A farmacêutica Danielle Barcelos, especialista em manipulação veterinária, explica que os animais mais vulneráveis são os idosos, filhotes e aqueles com doenças crônicas. “A queda de temperatura impacta mais do que o comportamento. Ela afeta o organismo como um todo, e, sem cuidados individualizados, pode agravar condições pré-existentes”, alerta.
Entre os quadros mais afetados estão as doenças articulares, como artrite e displasia coxofemoral, além de problemas respiratórios crônicos, como a traqueobronquite. Nesses casos, o inverno costuma exigir ajustes nos tratamentos — seja na dosagem, na frequência ou na forma de administração. “Cada animal reage de um jeito. Tem pet que precisa de reforço no suporte imunológico, outro que sente mais dor e precisa de condroprotetores e suplementos que ajudarão na saúde das articulações e reduzir a inflamação”, explica Danielle.
Por isso, é importante levar o animal às consultas regulares. O médico veterinário é quem vai prescrever os suplementos nutricionais mais adequados e escolher o melhor protocolo de tratamento, considerando as necessidades específicas de cada pet.
Manipulação veterinária: solução sob medida para pets no inverno
A dificuldade de dar comprimidos ou líquidos é uma queixa comum entre tutores. Muitos animais resistem, mesmo quando o remédio está escondido na comida. Isso estressa o pet e o responsável, e pode comprometer o tratamento. E quando o medicamento ainda causa enjoo ou vômito, o pet passa a evitar — e o problema só piora.
Por isso, soluções personalizadas fazem diferença não só na eficácia do tratamento, mas também na aceitação do pet. Em casos respiratórios, por exemplo, eles podem ser personalizados com doses exatas, ativos naturais e até sabores que facilitam a aceitação — como frango, carne ou atum.
Para os tutores de Petrópolis, onde a altitude e o clima serrano aumentam a sensação de frio, o cuidado preventivo faz diferença. Além das roupinhas e cobertores, é fundamental observar sinais sutis de desconforto e manter o acompanhamento com profissionais capacitados. Pequenas adaptações na alimentação, nos horários de passeio e na suplementação podem evitar complicações maiores — e garantir um inverno mais tranquilo para todos, inclusive os de quatro patas.
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