UNIFASE/FMP destaca vivências da extensão comunitária em publicação na Revista Em Extensão, da Universidade Federal de Uberlândia

Por Redação, Agenda News

Publicado em 17/07/2025 17h13

UNIFASE/FMP destaca vivências da extensão comunitária em publicação na Revista Em Extensão, da Universidade Federal de Uberlândia Divulgação/UNIFASE
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O professor Ricardo Tammela, coordenador de Extensão da UNIFASE/FMP, em coautoria com cinco estudantes extensionistas, acaba de publicar o artigo “Narrativas de uma extensão sentipensante: um canto ao caminhar, ao encontrar, ao dialogar...” na Revista Em Extensão, da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Esta é a segunda publicação de uma série de três artigos sugerida pela própria revista.

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Esse texto retrata a experiência bem-sucedida de extensão universitária, baseada na vivência e na escuta, desenvolvida pela instituição em um projeto no Vale do Carangola. Tammela explica que o texto narra essa experiência de caminhar à deriva, sentir e ser afetado, tecendo relações entre o cotidiano, os saberes populares e a universidade.

 “Ao caminhar pelas ruas e servidões do Vale do Carangola, nos colocamos em movimento, abertos ao encontro, ao afeto e à linguagem que nos atravessa. Os encontros não são casuais; eles emergem da interação e, quando recorrentes, nos transformam. Essa experiência, compõem a trama viva de uma extensão universitária comprometida com a coletividade e a transformação”, complementa o professor.

O artigo foi produzido em conjunto com as alunas do curso de Medicina, Ana Iasmin Rodrigues Bruno, Mariana Innocencio, Antonia Zigoni, Rafaella Folhadella Battaglia e da estudante do curso de Nutrição, Íris Rigolon Machado Giglio Santos.

Para Rafaella Folhadella, aluna do 10° período do curso de Medicina da FMP, participar do projeto no Vale do Carangola foi uma experiência transformadora. Segundo ela, a atividade foi um encontro com uma realidade que muitas vezes passa despercebida.

“A vivência nas ruas, escolas e casas da comunidade me ensinou que a extensão universitária vai além da teoria: ela acontece no sentir, no diálogo e no reconhecimento da potência das pessoas envolvidas. É sobre sentir junto, estar presente, deixar que as histórias nos toquem. Foi ali que eu percebi que aprender também é escutar o outro, reconhecer suas dores, seus sonhos”, ressalta ela.

A publicação do artigo evidencia o trabalho desenvolvido no Vale do Carangola, que pode inspirar outras iniciativas na comunidade acadêmica.

“A gente precisa muito divulgar projetos como esse dentro da universidade. Porque eles mostram que a educação não acontece só na sala de aula, mas também no contato com a comunidade, na troca verdadeira. Divulgar esse tipo de vivência ajuda a valorizar o papel da extensão, e principalmente, mostra que existem outras formas de produzir conhecimento — formas mais humanas, mais conectadas com a vida real. O artigo foi uma forma de registrar isso tudo, de compartilhar essas experiências com outras pessoas que talvez nunca tenham pisado em um lugar como o Vale, mas que podem se sensibilizar e repensar seu lugar dentro da universidade e da sociedade”, explicou Rafaella.

O artigo está disponível no site: https://seer.ufu.br/index.php/revextensao/article/view/77586



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