Novembro azul: Especialista do Hospital Santa Teresa explica como o câncer de próstata pode ser detectado em sua fase inicial

Urologista ressalta que o exame de toque retal não necessita de preparo e dura menos de 15 segundos

Por Redação, Agenda News

Publicado em 05/11/2022 08h31

Novembro azul: Especialista do Hospital Santa Teresa explica como o câncer de próstata pode ser detectado em sua fase inicial Divulgação
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O câncer de próstata está entre as doenças que mais matam homens anualmente no Brasil. Isto ocorre porque falar sobre a enfermidade ainda é um tabu para a maioria, seja por medo ou desconhecimento sobre o assunto. A campanha do Novembro Azul foi criada com o objetivo de dar mais informações sobre o tema e mostrar a importância da prevenção por meio da realização de exames periódicos.

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A próstata é uma glândula que se localiza na parte baixa do abdômen masculino, que liga a bexiga ao orifício externo do pênis.  Sua função é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides.

O Hospital Santa Teresa (HST), em Petrópolis, abraça a campanha do Novembro Azul e disponibiliza profissionais de excelência para prevenir e diagnosticar o câncer de próstata. O médico e coordenador da Urologia do HST, André Sá Earp, explica que na maioria dos casos este tipo de câncer está ligado ao envelhecimento masculino. Contudo, de acordo com a hereditariedade, pacientes jovens podem apresentar a doença.

“O câncer de próstata é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas específicos caso esteja em um estágio inicial. Os sintomas, no entanto, podem ser semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, que também pode crescer sem sintomatologia alguma”, explicou o médico.

Para auxiliar na detecção precoce da doença, o ideal é que o homem faça consultas regulares com um urologista para que sejam realizados exames específicos para facilitar a descoberta de anomalias ainda na fase inicial. Os principais exames são: o toque retal, a dosagem no sangue de uma substância que se chama PSA (Antígeno Prostático Específico) e, em casos específicos, uma ressonância nuclear magnética multiparamétrica de próstata. A periodicidade da realização destes exames é anual. Contudo, se apresentarem alguma alteração, esse intervalo pode ser diminuído.

“Hoje em dia é recomendado pelas Sociedade Brasileira de Urologia (SBU),  Academia Americana de Urologia (AUA)  e Academia Europeia de Urologia (EAU) que o exame para rastreio do câncer de próstata seja iniciado a partir dos 45 anos em quem tem história familiar para câncer de Próstata, e a partir dos 50 anos para todos os demais homens. Quando detectado precocemente as chances de cura giram em torno de 90%”, disse o especialista, ressaltando que o exame não interfere na masculinidade do paciente.

André Sá Earp acrescenta que não há uma receita para prevenir a doença, mas ressalta que pessoas que levam uma vida saudável, praticam atividades físicas, controlam o seu peso corporal e se alimentam de forma saudável, podem se beneficiar. Porém, isso não descarta um acompanhamento médico regular.

O médico explica que o tratamento para o câncer de próstata deve ser individualizado. Segundo ele, vários fatores podem determinar formas distintas de tratamento e somente o médico que acompanha o caso pode definir a melhor forma de tratar aquele caso em específico.

“Só o seu médico vai poder indicar a melhor forma de tratar a doença, seja uma vigilância ativa, cirurgia para retirada de toda a próstata e vesículas seminais, radioterapia externa, braquiterapia, hormonioterapia ou outros”, explicou o urologista.



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