“Quando a pandemia começou, o salão que trabalho teve que fechar por causa da expansão do vírus e das medidas preventivas. No tempo que fiquei em casa, atendia algumas clientes, que às vezes também me pediam pra fazer algumas refeições”, contou Solange. “Aurélio deu a ideia e chamamos a Ana, que estava passando por dificuldades também. Investimos nosso próprio dinheiro para dar início ao restaurante”, disse.
Solange conta que nunca imaginou ter um restaurante, mas ressalta que se sente realizada. “Eu já trabalhei com muitas coisas em minha vida. Já pensei em ter algo próprio, mas não algo próprio de comida. Isso aconteceu por uma questão de sobrevivência. E hoje trabalho como cabeleireira e tenho o meu restaurante e me sinto realizada pelas minhas conquistas”, frisou Solange.
Equipe restaurante Sol do Vale: Ana Lucas, Solange de Almeida e Aurélio Bernardo. Foto: Divulgação
Abrir o próprio negócio depois de perder o emprego também foi a alternativa de Francisca Fernandez, de 42 anos. Durante 10 anos ela trabalhou na área de limpeza para uma empresa terceirizada no Hospital Santa Teresa (HST). Quando foi demitida e com as contas atrasadas ela decidiu mudar de vida.
“Algumas pessoas que conheço me incentivaram e me ajudaram no meu negócio de quentinhas. Peguei um dinheiro de uma faxina e investi nisso. Teve um momento em que também comecei a produzir salgadinhos para um bar de uma vizinha, onde minha comida começou a ficar bem reconhecida e que também fez com que eu fornecesse pra mais dois bares. O salgado foi o que me ajudou, pois como eu não tive um capital para começar, com o dinheiro dos salgados sustentava os custos da fabricação das quentinhas”, contou Francisca.
O Tempero da Fran – como chama seu negócio – completou três anos e em 2020 com a chegada da pandemia, quase fechou as portas. “Quando nós estávamos nos estabilizando, pagando todas as contas e até com um motoboy, veio a pandemia. E eu pensei em desistir, pois caiu muito o movimento. Mas, um pouco depois começou essa questão do delivery e isso me incentivou a continuar”, disse. Atualmente, Francisca vende cerca de 40 a 60 quentinhas por dia. “É uma realização e apesar de todas as dificuldades estamos batalhando para sobreviver”, concluiu.
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