Manter o corpo ativo no inverno é essencial para a saúde, alerta especialista
Por Redação, Agenda News
Publicado em 09/07/2025 12h20

Por Redação, Agenda News
Publicado em 09/07/2025 12h20
Com a chegada dos dias mais frios, é comum que a motivação para sair da cama cedo, praticar atividades físicas ou manter uma alimentação equilibrada diminua. Afinal, no frio é ainda mais satisfatório ficar na cama vendo TV e comendo comidas menos saudáveis. No entanto, a professora de Educação Física da Estácio, Roberta Rica, faz um alerta: mesmo no inverno, o corpo precisa se manter ativo e a constância é o segredo para colher bons resultados.
“O mais importante do exercício, mais do que qualquer outra coisa, é a constância. Muitas pessoas até sabem disso, mas não conseguem manter a sequência. Temos que manter a prática por um tempo e é assim que conseguimos alcançar os resultados e objetivos”, explica a professora.
Ela reconhece que o frio pode ser um desafio, mas reforça que é necessário superar as barreiras impostas pelas temperaturas mais baixas. “Nem sempre o exercício físico vai ser prazeroso. Vai ter dia em que vamos treinar sem vontade, com preguiça, com alguma limitação ou até mesmo enfrentando o frio. Mas, sabendo a importância disso para a nossa saúde, é preciso seguir em frente”, reforça.
Risco de lesões e a importância do aquecimento
Outro ponto crucial nesta época do ano é o aquecimento. Muita gente acredita que o frio, por si só, aumenta o risco de lesões, mas a professora esclarece que o maior perigo está, na verdade, na ausência de um aquecimento adequado. Isso, na verdade, não tem relação com o tempo. Seja no inverno ou no verão, o aquecimento vai proporcionar mais oxigenação tecidual.
“O aquecimento sempre é importante. Mesmo morando em um estado mais quente, onde o frio é mais ameno, ele continua sendo necessário. Muitas pessoas acham que no calor dá para pular essa etapa, e isso está errado. O aquecimento não serve só para elevar a temperatura corporal. Ele prepara o corpo fisiologicamente, aumentando frequência cardíaca e respiratória, por exemplo”, pontua Roberta Rica.
Segundo a educadora física, as lesões costumam ocorrer mais por treinos mal planejados ou desajustados à capacidade da pessoa do que por influência direta do clima. São os famosos excessos de carga, mais repetições do que o necessário, movimentos mal feitos sem a ajuda de um profissional e afins. “A gente não tem nenhum dado preciso de que o frio aumenta o número de lesão, né? A falta do aquecimento, principalmente um treino com as variáveis ajustadas de forma errada, ou muito intenso, ou muita repetição, muita carga, é que são os fatores que mais lesionam as pessoas. Então é bom sempre alongar e ajustar a intensidade do treino para a sua individualidade biológica”.
Treinar em casa também pode ser eficaz
Para quem não gosta de enfrentar a chuva, o vento gelado ou abrir mão do conforto de casa, Roberta lembra que é possível, sim, treinar em casa e obter resultados, porém é uma prática que requer responsabilidade e técnica.
“Hoje já está mais comprovado que exercícios feitos em casa, se bem orientados, dão o mesmo resultado que na academia. A carga pode ser um pouco menor, mas o mais importante é manter o hábito. É melhor fazer algo mais leve em casa do que simplesmente não fazer nada. E hoje em dia tem como encontrar aulas de treino em casa na internet, se alguém não souber como fazer”, afirma a professora da Estácio.
Com opções como agachamentos, abdominais, polichinelos e treinos funcionais com o peso do próprio corpo, o inverno pode ser encarado como mais uma etapa da jornada saudável. O essencial, entretanto, será sempre não deixar o sedentarismo tomar conta de si.
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