Entre os principais efeitos do metabolismo lento, estão a fadiga persistente, ganho acelerado de peso, dificuldades para emagrecer mesmo com dieta, inchaço, sono não reparador, sensação constante de frio, perda de massa magra e baixa libido. Para a Dra. Nathália Ventura, médica especializada em nutrologia, endocrinologia e metabologia, quando o organismo reduz o gasto energético, ele prioriza funções vitais, diminuindo assim, o ritmo corporal.
“É preciso levar em consideração, que a vida moderna apresenta fatores que interferem diretamente no metabolismo da mulher. O estresse eleva o cortisol, hormônio este que favorece a resistência insulínica, quando desregulado, provocando ainda o acúmulo de gordura abdominal. Já a privação do sono desequilibra os hormônios da fome e da saciedade, enquanto a correria do dia a dia facilita escolhas alimentares rápidas, muitas vezes inflamatórias”, pontuou.
As alterações no corpo são comuns, em especial, a partir dos 35 anos. Neste período, o excesso de estrogênio e os índices baixos de progesterona, resultam no aumento da possibilidade de inchaço, retenção hídrica e aumento da gordura corporal, impactando diretamente o processo de emagrecimento.
“Emagrecer não significa apenas comer menos e treinar mais. Inúmeros fatores podem bloquear os resultados esperados. A inflamação crônica do corpo, encontrada, de forma frequente em queixa de intestino, estresse e sono inadequado, impedem o uso adequado de nutrientes pelo corpo, reduzindo sua eficiência metabólica. Quando o corpo interpreta o ambiente como ameaçador, ele aciona mecanismos de sobrevivência, reduzindo o gasto energético”, destacou a médica.
Para “destravar” o metabolismo da mulher, altamente sensível, são indicados exames que mapeiam a inflamação, identificando resistência insulínica, deficiências nutricionais e desequilíbrios hormonais. Com o resultado em mãos, medidas práticas recuperam a energia, melhoram o bem-estar e resultam em resultados duradouros.
“O sono reparador, entre sete a nove horas por dia, faz toda a diferença. Na alimentação, priorize proteínas e fibras em todas as refeições, reduzindo, se possível, o álcool e o açúcar. Suplementação individualizada e monitoramento de exames e hormônios são fundamentais no acompanhamento, tendo como aliados a prática de atividade física e o gerenciamento do estresse, através da realização de meditação, respiração ou terapia”, concluiu.
Para dicas sobre o assunto, a médica elaborou gratuitamente uma série de vídeos, com informações que priorizam a saúde, através do Instagram @dranathaliaventura. Diariamente, perguntas são respondidas e instruções fornecidas às pessoas que buscam por tratamento. Atendimentos clínicos também são realizados, nas clínicas localizadas em Duque de Caxias e Petrópolis.
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